"Ainda acha que a crítica musical em Portugal é uma merda?Sim. Será por isso que a crítica é tão unânime em relação aos Xutos? N tem outra hipótese." ZéPedro

domingo, 6 de setembro de 2009

Do androids dream of electric sheep?



Um dos nossos principais argumentos para a existência deste blog é a desonestidade intelectual como os Xutos tratam os seus fãs. Argumentámos antes que, entre outras coisas, que os Xutos se tornaram numa marca, uma espécie de certificação de produto que atrairia os xutistas para o seu consumo. Não contentes, os Xutos foram mais longe.


O número de vezes com que a música "Sem eira, nem beira" foi delibradamente agitada como bandeira anti-governo e a forma como esta foi instrumentalizada para obter projecção mediática e polémica choca até o maior dos liberais.


Primeiro foi a estratégia de promoção viral, o video no "The Moura Guedes Show" e no Youtube.


A polémica estalou em Abril com o seguinte comentário:


Zé Pedro, que, diz, até "simpatiza" com o primeiro-ministro José Sócrates, aponta ainda que quando Tim, o vocalista, escreveu o texto para a música de Kalu, tiveram de optar entre "senhor engenheiro" e "senhor doutor": "Optámos por engenheiro por causa do actual primeiro-ministro, mas nunca quisemos fazer um ataque político directo."


Sai o segundo single (Junho) e com ele vem a insinuação de Zé Pedro: "Parece um complô contra o tema, ou uma espécie de exclusão por poder ferir susceptibilidades. Acho estranho. Parece-me que a música podia ter sido aproveitada como notícia e transformar-se num hipe de rádio".


As rádios não cairam no bluff....


Depois a banda remeteu-se a um conveniente silêncio até que a polémica deixasse de o ser. Vem depois a entrevista a Tim com a conversa do dominó e o Zé Pedro com a conversa do tenham dó do Sócrates. A cereja no topo do bolo é a rentrée do PS.


As manobras tem sido encaixadas e as opiniões tem variado de acordo com a conveniência do momento. O xutista entrega-se a tudo isto...nós continuamos a achar que isto não passa de marketing para esconder nas vendas aquilo que eles já não conseguem atingir no estúdio.






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30 comentários:

Anónimo disse...
7 de setembro de 2009 às 09:40  

Xutistas, leiam o 1º artigo da última página da revista “Sábado” que está nas bancas.

Anónimo disse...
7 de setembro de 2009 às 11:25  

Que grande preocupação que vocês têm com os fãs dos Xutos! Com tudo isto ainda acredito que vocês próprios também são fãs.

Anónimo disse...
7 de setembro de 2009 às 11:48  

Pajó, Cobu, Titi, Lulu, etc, um dia ainda hão-de explicar qual é mesmo o vosso problema.

Anónimo disse...
7 de setembro de 2009 às 16:05  

Também gostava de saber o que é que os move, para serem anti xutos.
- Desgosto de amor?
- Falta de sucesso?
- Nada mais para implicar?
- Pura parvoíce?
Já agora também gostava de saber se irão fechar o blog depois do concerto do Restelo ou se pretendem continuar a chatear.

Pajó disse...
7 de setembro de 2009 às 16:13  

Posso deixar em primeira mão que vamos estar no Restelo a entrevistar fãs e ver as suas tristes figuras....

Ah e verificar se aquilo estava mesmo cheio ou se só empurraram o palco para a frente.

Anónimo disse...
7 de setembro de 2009 às 16:43  

Já desconfiava que iam estar no Restelo, aliás como devem estar em quase todos os concertos. Também já percebi que têm o que se chama uma relação de amor/ódio com os Xutos.
Já agora podiam ser uns homenzinhos e responder às perguntas anteriores? Ah, bem me parecia...

Pajó disse...
7 de setembro de 2009 às 17:19  

Também gostava de saber o que é que os move, para serem anti xutos.

A resposta está patente na totalidade deste blog por isso dispensa o gasto de epiteliais.

- Desgosto de amor?

Explica-me tu os moldes desse eventual desgosto e a forma como os Xutos ou a existência deste blog participariam nesse desgosto?

- Falta de sucesso?

Não te vou responder porque soaria a uma soberba que não possuo.

- Nada mais para implicar?

Existem muitas coisas para implicar, esta não é uma delas..é bem mais substantivo do que uma mera implicância.

- Pura parvoíce?

Talvez...mas não tão grande como a de ir 20 vezes a um concerto igual.

Já agora também gostava de saber se irão fechar o blog depois do concerto do Restelo ou se pretendem continuar a chatear.

Não, não vamos....vamos até lançar um especial Restelo neste blog...

Passe bem e volte sempre...

Anónimo disse...
7 de setembro de 2009 às 18:37  

Não te irrites, Pajózinho, são apenas perguntas que te fiz e que têm justificação de ser.

Vou-te explicar como se fosses muito, muito loura, OK?

- Desgosto de amor: porque eventualmente podes estar apaixonado por um dos Xutos e não seres correspondido. Caso sejas hetero, também pode ter acontecido que uma tua namorada te tenha mandado às urtigas por causa de um dos Xutos. Então, alguma destas hipóteses encaixa?

- Falta de sucesso: acontece que quem tem uma vida vazia e oca gostar de criticar quem é bem sucedido. Dizer que não se possui soberba é uma coisa, ser bem sucedido na vida é outra completamente diferente. O facto é que Portugal inteiro conhece e vibra com o sucesso dos Xutos mas quanto ao Pajó só neste blog se ouve falar. Percebeste porque é que a pergunta tem sentido, ou ainda não conseguiste chegar lá?

- Nada mais para implicar: Tu próprio não soubeste o que havias de responder - Dizes que existem muitas coisas para implicar e que esta não é uma delas, sendo bem mais substantivo do que uma mera implicância. Este género de trocadilhos / contradições revelam uma enorme falta de argumentação e geralmente revertem para situações como a que foi apontada no primeiro período do 1º. ponto aqui abordado. Estás a ver que tudo faz sentido?

- Pura parvoíce: A primeira palavra da tua resposta é “talvez…” – uuppsss, vês como estás confuso, Pajózinho? E o que tem ir a 20 concertos iguais se neste blog tu escreves 50 coisas iguais todos os dias?

- Fechar o blog depois do Restelo: - Não, não chega dizer que vão fazer um especial Restelo (compreendo que isso ainda faça parte do alinhamento do blog). O que eu quero mesmo saber é se depois disso, se não tiveres respostas, te calas definitivamente ou vais continuar a curtir a tua dor de corno sozinho?

Pajózinho, informo-te ainda que estou passando bem, voltarei sempre que necessário e aguardo as tuas breves e esclarecedoras respostas.

do teu sempre ao dispor
ANÓNIMO

Pajó disse...
7 de setembro de 2009 às 19:17  

Vou voltar a dar-te mais importância do que mereces para dizer o seguinte:

Para quem me acusa de não responder tens um apreciável histórico de não contra-argumentar o quer que seja.

Ainda assim assumo o papel de pedagogo e vou tentar esclarecer o sr. demagogo:

Sei que as pessoas tendem a funcionar em absolutos "se faz é porque tem razão por trás" e que procuram racionalizar aquilo que desconhecem...inventado.

Assim meu caro(a) freguês nem eu nem o Cóbu conhecemos qualquer membro da banda (e damos graças a Deus por isso), criticamos porque temos olhos na cara, publicamos essas criticas porque nos diverte e porque existem muitas pessoas que pensam como nós.

Agora a/o princesa/prinçuso terá as motivações que bem entende para fazer o que lhe dá na gana...mas não tente deturpar o que lhe é respondido, fica-lhe mal e reforça a má figura que tem andado a fazer.

Cumprimentos à Bastiat


Ps. Gostava de um comentário sobre o tema do post....pode ser? Ou vai continuar a desconversar?

Anónimo disse...
8 de setembro de 2009 às 09:35  

Pajózinho, que alegria tamanha me deste por perderes algum do teu precioso tempo a responder a quem não merece que te dignes dar importância. Vês como ter um pouco menos de arrogância não doeu assim tanto? Agradeço também o amável tratamento que me dedicaste ao te referires à minha pessoa por princesa/prinçuso. É bastante original e foi muito atencioso da tua parte. Assim sempre me sinto mais confortável por te tratar a ti por Pájozinho. Já que ontem disse que te explicaria tudo muito direitinho, uma troca de miminhos cai sempre bem, não achas?
Mas vamos ao que interessa: que comentários queres tu que se façam quando a tua escrita é sempre na base do “vira o disco e toca o mesmo”? A canção da polémica já aqui foi mais que comentada com opiniões pró e contra e mesmo assim voltas sempre ao mesmo (pareces aqueles gajos a quem uma valente buba dá para falar sempre do mesmo assunto por muito que se desvie a conversa).
Mas Pajózinho, como já te deves ter apercebido, eu para te sentir feliz faço tudo (pode ser que assim sossegues) e como tal vou replicar à tua provocaçãozita e argumentar dizendo que não tens razão nenhuma. A minha posição continua a ser a de que felizmente para a música nacional temos uma banda de culto como os Xutos que ao fim de 30 anos continua a pôr Portugal de lés a lés a cantar as suas músicas (antigas e novas). Felizmente essa banda é uma força viva quando está em palco e, fenómeno único no nosso país, consegue que no mesmo sítio, à mesma hora, com a mesma motivação, se concentrem crianças, adolescentes, jovens e adultos, incluindo idosos, todos com o mesmo objectivo – ver os Xutos e vibrar em conjunto com a sua música. Felizmente os elementos dessa banda têm desde sempre sido suficientemente inteligentes e educados para não se deixarem levar pelo vedetismo e continuam até hoje a interagir com o público em todos os espectáculos, de uma forma que só eles sabem fazer. Não acredito que nunca tenhas assistido a um concerto dos Xutos e que não tenhas verificado por ti próprio o que acabo de dizer. E mesmo que não tenhas tido essa experiência fantástica, de certeza que na recolha de material para os teus posts, já conseguiste ver vídeos que o confirmam.
Também não concordo quando dizes que há imensa gente que pensa como vós. Onde é que anda essa gente? Porque não colaboram com o vosso blog? É que aqui, tirando as vossas intervenções e as de mais 1 ou 2 comentaristas (bem recentes, tanto quanto me é dado a ver), não se nota nada.
Pajózinho, convence-te de uma coisa: a grande diferença que existe entre nós é que eu não me limito a mandar bocas para o ar. Como já percebeste, não me furto a responder às questões que me são colocadas directamente. Já quanto a ti, não posso dizer o mesmo…Sabes como se diz na minha terra? Rebéubéubéu, pardais ao ninho (se quiseres posso traduzir).
Ainda estou a aguardar que confirmes se vão tomar a acertada decisão de acabar com o blog após o concerto do Restelo ou se vão ficar a falar sozinhos sobre o “sem eira nem beira”.
Já agora, quem é a Bastiat? Não quero acreditar que seja outra vez o mesmo assunto da mulher do Cabeleira. Mas pergunto-te, porque pode ser que me engane.
Pajózinho, só mais um pequeno reparo: quando começares a dirigir-te a alguém por tu (tal como eu te trato a ti, sem presunção de espécie alguma) não mudes o tratamento para você a meio do texto. Não foi assim que te ensinaram na primária, pois não? Além disso dá-te um ar de pessoa irascível, de quem não suporta ser contrariado, e isso não é de bom tom, não concordas?
Fica bem e não te esqueças de responder (mas não te defendas com observações lacónicas, isso sim é de quem não tem argumentos)

Assinado: ANÓNIMO (Se quiseres passo a usar um nick para que me possas sempre identificar sem grande esforço).

Anónimo disse...
8 de setembro de 2009 às 11:17  

Eh, eh, eh!!!!
E agora aguenta-te à bronca, Pajó!

Anónimo disse...
8 de setembro de 2009 às 14:43  

Os anti estão tramados - hoje não há tréguas.

Pajó disse...
8 de setembro de 2009 às 14:54  

Caro(a) princesa/prinçuso,

Folgo em saber que preserva o seu tom pedagógico. Infelizmente continua-se a escusar ao comentário do tema do post. Justifica que isso já foi discutido (embora da sua parte ainda não li uma linha). Vá lá não custa nada.

Mais a mais a razão para tocar no assunto da "Sem eira, nem qualidade" foi sempre reactiva às tentativas da banda para lhe descarregarem uns jolts para ver se animava nas rádios. Ainda para mais quando o Zé Pedro com actos destruiu tudo o que andaram por aí a dizer não espera que este blog toque no assunto?

Era demasiado bom, mas não tão bom que me respondesse à seguinte questão (que faço pela 3ª vez):

Que opinião tem quando ao facto de, após sucessivas acusações públicas, os Xutos e Pontapés só não foram todos tocar à rentrée política do PS por incompatibilidade de agenda, tendo de ir o Zé Pedro fazer uma perninha?

PS. O seu tom condescendente não condiz com o resto....

Anónimo disse...
8 de setembro de 2009 às 16:02  

Pajózinho,

Tanto pavio para tão pouca chama…ai, ai, meu menino, isto começa a não dar muito gozo. Gosto de enfrentar uma boa discussão, gosto, mas sempre com quem me dá luta. Assim não vale, você está a fazer batota ou a ficar preguiçoso (repare, sigo o seu exemplo, faço-lhe a vontade e desta vez tratá-lo-ei por você e com todo o respeito que me merece).

Antes de mais chamo a atenção para mais um errozito seu: então na intervenção de ontem intitula-se o pedagogo a tentar esclarecer o demagogo e hoje já afirma que eu preservo o meu tom pedagógico? Não me venha dizer que estava a ser irónico, não acredito. O menino anda é muito distraído…não sei, não, mas ultimamente algo tem afectado essa mente brilhante (e estou a falar a sério, pois até há pouco tempo atrás admitia que o Pajózinho conseguia redigir algumas boas respostas, mas agora, francamente…deve ser do calor…)

Ora agora, vamos lá à minha opinião pela qual tanto anseia: em primeiro lugar acho que o menino inventou essa ideia de que os Xutos só não foram tocar à rentrée política do PS por incompatibilidade de agenda. Por acaso o Zé Pedro já não faz parte dos Xutos? Será que nesse mesmo dia os outros 4 foram dar um espectáculo sem o Zé Pedro? Não me constou… cá para mim, mais uma vez, o Pajózinho está com as ideias confusas.
Quanto ao Zé Pedro se ter disponibilizado a servir de DJ nessa festa, só mostra que ele é uma pessoa coerente. Se publicamente apoia o candidato socialista, porque razão não haveria de dar a sua colaboração numa festa? Parece-me óbvio. O contrário é que seria criticável.

Pájozinho, agora que já tem a minha resposta directa, está satisfeito, ou nem por isso?
Relembro que também já lhe coloquei a mesma questão 3 vezes, mas mesmo assim vou repetir: Será que irão acabar com o blog após o vosso “Especial do Restelo” ou vão continuar a falar sozinhos, assim mais ou menos sem eira nem beira? É que se agora já é o que é, por essa altura devem estar a preparar-se para vir para o blog falar do boletim meteorológico ou algo que o valha.
Desde já agradeço quaisquer esclarecimentos que me possa facultar quanto a este assunto e por agora despeço-me de si, Pajózinho, com a maior consideração.

P.S. Não estou a usar um tom condescendente, é impressão sua, eu nasci assim, eu sou mesmo assim…

pajó disse...
8 de setembro de 2009 às 16:25  

Caro(a) p/p,

Apraz-me que, apesar de considerar a minha pessoa indigna deste discussão, monopolize a caixa de comentários com testamentos bíblicos. Para quem acha que não dou luta esforça-se bastante.

Algo que o freguês não sabe (e eu sei) é que efectivamente existiram negociações que chegaram a termos bastante adiantados sem que houvesse acordo por receio de uma má recepção por parte dos fãs. Tiveram vergonha na cara e mandaram o Zé Pedro (o mesmo que tem metido água na fervura de 2 em 2 semanas).

O que também não se deve lembrar é do facto de Zé Pedro ter acusado os Xuxalistas de censurarem a sua música na rádio. Que tal para coerência?

Quanto à continuidade deste blog digo-lhe apenas o seguinte: O movimento anti-xutos acabará quando se realizar a sua finalidade temática. Não vai pedir que faça um desenho pois não?

Quanto às qualificações que fez sobre as minhas respostas....fique-se pelos argumentos que ainda não esgrimiu nenhum, apenas pôs em causa o que lhe afiancei.

Anónimo disse...
8 de setembro de 2009 às 17:08  

Pájozinho,

Nem parece seu, valha-me Deus! Alguém disse que o menino era indigno de uma discussão? O que eu advogo é que anda muito, muito fraquinho e por isso não tem dado a luta que eu esperava.

E não, mais uma vez errou, não me esforço muito nem pouco, escrevo o que apelida de “testamentos bíblicos” exactamente porque isso não implica qualquer esforço e além disso é sempre um prazer trocar impressões com uma pessoa tão bem informada e tão credível quanto o Pajózinho (embora, como já antes referi, ultimamente o menino não ande nos seus melhores dias).

Entrando no que chama de não argumentação digo o seguinte: Se chegou a haver negociações, não sei. O que tenho a certeza é que, ao contrário do que afirma no seu comentário anterior, nunca esteve em causa uma questão de agenda. Para quem tem fontes tão fidedignas, continua a falhar, ou seja, a inventar…

Sinceramente não me recordo de ter ouvido o Zé Pedro a acusar os Xuxalistas de censurarem a sua música. Lembro-me, sim, dele ter comentado que as rádios não passavam essa música mas nunca o ouvir dizer que a causa era a censura do PS.

Como não podia deixar de ser, a resposta do Pájozinho em relação ao blog é vaga por demais. Contudo, não me surpreende… porque será?...felizmente a hora da despedida deve estar a aproximar-se!

Finalizando, Pájozinho, não fique tão aborrecido com as minhas palavras, não se apoquente tanto, olhe que o stress tira anos de vida. E acredite que eu só quero o seu bem. Se o menino não estiver em forma, quem se ocupará destas matérias sobre os Xutos?

Gostou ou quer continuar?

Anónimo disse...
8 de setembro de 2009 às 17:27  

Afinal parece que os Xutos sempre têm algum respeito pelos fãs.

Anónimo disse...
8 de setembro de 2009 às 17:57  

Daasss!!!!!! Tava a ver que ninguém lhes cortava o pio de vez!!!!

Pajó disse...
8 de setembro de 2009 às 18:16  

Caros anónimos,

Eu nunca disse que os Xutos eram estúpidos. Não é à toa que existem há 30 anos...são muitos anos a virar frangos. É claro que não iriam tocar na festa (mas negociaram....talvez o cachet não compensasse o suficiente).

Quanto ao que foi dito pelo p/p noto que a táctica de desvalorização e conotação da minhas palavras com respostas emocionais sem que exista qualquer tipo de indício para tal apenas revela que o(a) p/p esconde-se por detrás dessas considerações jocosas.

Insinuações tem exactamente o mesmo efeito que afirmações. O facto do(a) p/p se refugiar nelas o(a) enfraquece. Ou apenas o senhor(a) (não recorro às suas técnicas) não percebeu a implicação das palavras do Zé Pedro?

O que também é factual, e aceite na generalidade, é que a música é muito fraca (à semelhança do álbum acrescente-se) e que , como a minha descrição dos factos no post confirma, a música tem sido agitada como grito de revolta contra o poder instituído, poder instituído esse que contratou um membro da banda para tocar na sua rentrée política. E até houve troca de declarações de amor mútuo.As datas e os timmings o confirmam.

Antes que desvie a atenção dos factos note no post a citação directa de um membro da banda:

"Optámos por engenheiro por causa do actual primeiro-ministro, mas nunca quisemos fazer um ataque político directo."

Ah e antes que diga que foi o Calú que disse isso antecipo-me com o seguinte:

Não terá sido uma decisão conjunta por parte da banda naquele ultimo dia de ensaios onde foi escrita e composta tamanho hino comparável a "Grândola, vila morena"?

E olhe que a honestidade intelectual é algo que valorizo muito.

Anónimo disse...
8 de setembro de 2009 às 21:08  

Que bailarico o Pajo esta a dar.
Anónimo, volta para a casota.

Anónimo disse...
8 de setembro de 2009 às 22:35  

Bando de desocupados!
Ao menos há quem trabalhe para que o concerto do Restelo se torne algo inesquecivel!

Cóbu disse...
9 de setembro de 2009 às 01:12  

Pajó, admiro a tua paciência para aturar esta gente. Gosto mais dos que mandam logo práki e práli, dizem menos merda e poupam nas letras.



Do vosso, sempre fiel,

Cóbu

Anónimo disse...
9 de setembro de 2009 às 09:34  

Nota inicial: Reparei que o Pajó começou a tratar-me por “tu”, passou para “você” e finalmente optou por “senhor” - se me descuido ainda chega ao “Excelência”. Ressalvo que nunca duvidei da boa educação deste rapaz mas como o que é demais é moléstia (e até gosto de ser do contra), a partir de agora vou voltar a tratá-lo da forma como o fiz inicialmente: “tu”. Atenção, afirmo desde já que não pretendo desrespeitá-lo (aliás, já tive oportunidade de, nesta nossa troca de galhardetes, lhe transmitir a minha admiração).

Agora sim, prontos para mais um testamentozinho? Então vamos lá:

Pájozinho, pah, devo dizer-te que o teu comentário de ontem às 18:16 constituiu a maior desilusão que me podias dar . Então um gajo como tu, que até parecia tê-los no sítio, consegue enterrar-se assim dessa maneira (se calhar é à tua maneira...) protagonizando a mais triste tentativa de vitimação a que assisti de há muito anos a esta parte?
Devo dizer que chegaste ao ponto que eu pretendia, só não esperava que fosse tão rapidamente. É chato, pah, assim dá-me menos gozo contrapor o que dizes.

Começaste logo mal: porque nunca disseste que os Xutos eram estúpidos, porque não é à toa que existem há 30 anos, porque é claro que não iriam tocar na festa, e mais não sei o quê. Não, tu nunca escreveste nada disso a respeito dos Xutos, eu até sei que só chamas estúpidos ao fãs dos Xutos. Meu caro, é só ler uma meia dúzia de posts deste blog e o que não falta são comentários teus bem piores. Ah, é verdade, se calhar não és tu mas somente o que usa o nick de Cóbu e que ainda ontem se referiu aos Xutos como sendo motivo de paródia e palhaços. Desculpa, confundi-te e não o devia ter feito. Mas temos de reconhecer que calhou mesmo bem ele ontem ter entrado com um novo post numa altura em que a troca de palavras mais acesa era entre nós dois.

Voltaste a querer representar papel de vítima no parágrafo seguinte: o tal da táctica de desvalorização e conotação…considerações jocosas, e tal... , eh pá, não vês que isso tudo espremido não dá em nada? Mais uma infeliz tentativa falhada de virar o bico ao prego, Pajó. Meu caro, não vais querer que eu valorize as tuas opiniões quando o meu gozo é demonstrar-te que estás errado, pois não? Só acertaste numa única coisa - de facto dou algumas respostas emocionais. Queres saber porquê? Porque geralmente reajo emocionalmente, olhos nos olhos, directamente e com frontalidade, sou o que se costuma designar por “pão pão, queijo queijo” e assunto arrumado.

Seguidamente afirmas que “insinuações têm exactamente o mesmo efeito que afirmações”. Isto dito por ti é capaz de pôr o país inteiro a rir. Logo tu, que nos teus posts és o rei das insinuações…ao que isto chegou…voltaste a entrar num campo muito pouco conveniente para ti (mas onde é que tu tinhas a cabeça ontem ao fim da tarde, rapaz?).

E de resto não introduziste qualquer novidade. Foi a lenga-lenga do costume, que a música é fraca, o Zé Pedro falou à comunicação social, saiu engenheiro mas podia ter saído doutor, e tal e coisa… enfim, nada de novo. Sinceramente, esperava que fizesses melhor! Estavas cansado por já ser fim do dia?

Finalizaste, porém, com chave de ouro ao fazeres a comparação com a “Grândola Vila Morena”. Foi realmente a cereja no topo do bolo. Mais uma vez não utilizaste insinuações, isso nem te passou pela cabeça, qual quê!

Espero que tenhas tido uma noite descansada e que tenhas acordado com a pica suficiente para continuares a escrever da forma inteligente a que já me tinhas habituado.
E não leves as minhas palavras tão a peito, é que quem vai à guerra “dá e leva”. Mas não desanimes, por se perder uma batalha não significa que se perca a guerra.

Anónimo disse...
9 de setembro de 2009 às 10:26  

Cá pra mim o Pajo é ke tá a levar bailarico. Tá aqui tá a dançar o vira.

Anónimo disse...
9 de setembro de 2009 às 11:32  

Nã, o gajo tá só a recompor-se.

JohnnyCax disse...
9 de setembro de 2009 às 12:12  

E a paciência para ler esses comentários gigantones? Eu nao tenho, dasse. Para tar tão interessado e escrever aquilo tudo das duas uma: ou precisa de uma namorada urgentemente ou é alguém da banda. Tim, és tu???

Anónimo disse...
9 de setembro de 2009 às 14:35  

Deve der o Tim que não tem mais nada para fazer do que se preocupar com anormais.
Ganda anónimo que consegue baralhar estes putos desocupados.
Não gostam de ser incomodados? É simples, não incomodem.

Anónimo disse...
9 de setembro de 2009 às 15:36  

Não têm paciencia para ler, ninguém os obriga. Prás vossas bacoradas já têm pacência.

João disse...
12 de setembro de 2009 às 01:16  

Começo pelo obrigatório: livro indispensável. Temos um Camões de haikus no pedaço ou é impressão minha? O que vale é que as cadernetas são cada vez maiores para satisfazer a procura de mercado.

Ana disse...
14 de setembro de 2009 às 16:43  

Sim, sim, Cóbu, foi neste!!!
Lembranças