"Ainda acha que a crítica musical em Portugal é uma merda?Sim. Será por isso que a crítica é tão unânime em relação aos Xutos? N tem outra hipótese." ZéPedro

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Rir Restelo Rir

"Anónimo disse...
Eu até nem me importava de ir ao Restelo só para me rir um bocado. Mas em tempo de crise não se pode gastar dinheiro com futilidades.

8 de Setembro de 2009 10:32"

Este Anónimo relembrou-me algo em que já tinha reparado há muito: os Xutos, com toda a sua decadência musical, são no entanto um óptimo motivo de paródia. Sujeitam-se a isso, parecem até gostar, são naturalmente palhaços (no sentido profissional do termo e não pejorativo) e isso não é de maneira alguma motivo de crítica. Portugal é um país cinzentão, temos um Presidente da República que parece uma múmia falante e apesar de termos um Primeiro Ministro que dizem ser gay este não se veste como tal.

Enfim... termos tipos como os Xutos prontos a nos alegrar com as suas declarações sem nexo, a sua música trágico-cómica, as suas posturas ridículas é uma benção dos céus como foi para os cartoonistas deste país a entrada de Santana Lopes no Palácio de S. Bento.

Isto para dizer o quê? Que entre ficar em casa a ver os Contemporâneos e ir ao Restelo não sei não...! Não me imaginem já é a fazer o X com os braços, eu vou ser antes aquele que estará a rebolar no chão de tanto rir com as palhaçadas dos tipos do palco e dos tipos fora do palco. Juntos são a danação dos meus maxilares!

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42 comentários:

Anónimo disse...
8 de setembro de 2009 às 11:30  

Oh Cóbu, estou a pensar sériamente em pedir-te algum dinheiro emprestado... Deves andar a nadar nele, tu e os teus colegas aqui do blog! Então gastam 25 euros cada um para ver uma banda que odeiam????

Anónimo disse...
8 de setembro de 2009 às 11:43  

É, estes tipos são uns mãos largas. Pena é que a medida do cérebro seja na proporção inversa.

Anónimo disse...
8 de setembro de 2009 às 11:56  

Vê lá não te caiam os dentes com tanta risota.

Anónimo disse...
8 de setembro de 2009 às 14:41  

Os anti estão tramados - hoje não há tréguas.

Anónimo disse...
8 de setembro de 2009 às 15:12  

De facto, hoje os anti não têm tido tréguas, não senhor.
Mas também é um facto que esses que não querem dar tréguas, suponho que um grupo de fãs assumidos, não apresentaram ainda nada de novo, tendo-se limitado a debitar o chorrilho de frases sem nexo do costume. Não é de estranhar, resulta certamente da longa convivência com os seus ídolos...

Ana disse...
9 de setembro de 2009 às 12:40  

Um comentário que vem da "alma", para que possas depois apelidá-lo de sem nexo.

Eu quando não gosto de uma coisa, simplesmente não gosto e tudo me passa ao lado, posso fazer uma piadita ou outra, mas não passa disso. Eu estive a ver o V/ blogue e, caramba, juro que fiquei espantada. Caramba, há um registo diário de vossa parte, e não só, andam informados (mal ou bem, pelo menos tentam). Sabem, vocês fazem-me lembrar aquelas pessoas que querem ter sucesso à custa de outrem, se calhar um pouco “mal de inveja”, não será?
E perguntam-me, porque é que vieste aqui então? Simplesmente, porque todos temos opiniões e a riqueza deste mundo está na diversidade. Se gostássemos todos do mesmo seria terrível! E porque no meu inconsciente vos dei uma oportunidade para exporem as vossas razões (embora já estava à espera de que fosse deste género, infelizmente). Se me declarasse anti qualquer coisa, seria uma “Anti - movimentos-antis”, porque tudo o que é anti seja lá o que for, são sempre movimentos sem cérebro. Caríssimos, ninguém é obrigado a gostar. Não gostam, não gostam e pronto, é simples, não?

Vá lá, sigam o conselho do Nuno Lopes em o “Chato”, já que falam em contemporâneos: “Vão mas é trabalhar!!! Fazer algo de útil pela sociedade.”

Anónimo disse...
9 de setembro de 2009 às 15:19  

Todos os que aderiram ao Movimento Anti Xutos prestam um serviço à sociedade. Alertam para o perigo do seguidismo. Os xutos são uma espécie de ópio dos portugueses.

Anónimo disse...
9 de setembro de 2009 às 21:34  

Duas sugestões para os autores deste blog:

-Fazer um artigo sobre a incapacidade dos fãs (talvez fanáticos seja mais correcto)dos chutos argumentarem e falarem sobre os assuntos de qualquer artigo que vocês coloquem. É quase tão incrível como irritante a forma como eles, perante textos com provas irrefutáveis de que a sua grande banda consegue facil e frequentemente atingir o ridículo (para além do ridículo que a sua própria existência é), conseguem desconversar, fugir ao tema e pôr palas nos olhos para não lerem aquilo que se recusam a aceitar.
Para fanáticos de tal nível ler "chutos fazem cantiga com pretenso intuito revolucionário mas não têm coragem para o assumir directamente e mais tarde revelam-se pro-governo"

é a mesma coisa de ler "chutos é merda!"

Então, limitam-se ao insulto e à piada fácil, logo num blog que não se limita ao insulto e à piada fácil.


-A segunda sugestão não me lembro, quando comecei a escrever o texto sabia mas acabei por me alogar demais e acabei por esquecer! Quando me voltar a lembrar eu digo...

abraço

Cóbu disse...
10 de setembro de 2009 às 00:55  

Cara anónima das 12:40,

Antes de mais deixa-me dizer-te que o teu comentário é muito longo e eu ao contrário do Pajó não tenho paciência para quem vem aqui querer atenção (ainda para mais quando nos acusa de perder tempo com coisas inúteis).

Mas não posso deixar passar tamanha ignorância em claro:

"(...)tudo o que é anti seja lá o que for, são sempre movimentos sem cérebro."

Isto, sem querer ofender ninguém, é uma anormalidade sob a forma de uma frase! Conheces por acaso a história cultural ocidental dos, digamos, últimos dois séculos? As correntes literárias, os movimentos das artes plásticas, a evolução da arte arquitectónica, etc etc etc etc? É que se conhecesses o mínimo perceberias que todos os movimentos que marcaram épocas, decidindo o avanço cultural, o fizeram em evolução ou, mais regularmente, em ruptura com a cultura anterior. A Década cubista diz-te alguma coisa? E o surrealismo? O dadaísmo? Todos estes movimentos foram anti-alguma coisa!!Picasso não tinha cérebro? E Dali? E Pessoa? E B. Shaw? Tudo idiotas para a senhora maravilha.

Se continuares a ler apenas a Gazeta dos Xutos não conseguirás perceber o que aqui te escrevi. Se perceberes entenderás a anormalidade que disseste.


Bem haja.

Do teu fiel,

Cóbu

Anónimo disse...
10 de setembro de 2009 às 09:58  

A maior ignorância é a ignorância da própria ignorância.

Anónimo disse...
10 de setembro de 2009 às 12:25  

O Cobu é tão inteligente...que estou a pensar pedi-lo em casamento!

Ana ("Sra Maravilha") disse...
10 de setembro de 2009 às 12:43  

Caríssimo Cóbu,


Ao que parece estamos com problemas de interpretação, não te condeno, porque é um problema de português e não de história.
Mas desmistifiquemos:

Chamaste para cá movimentos revolucionários, que como referiste (e bem), foram “movimentos que marcaram épocas, decidindo o avanço cultural, o fizeram em evolução ou, mais regularmente, em ruptura com a cultura anterior” (e acrescento eu), sem os quais, hoje permaneceríamos em dita ignorância.

Pois bem, tal como fizeste questão de elencar e passo a citar novamente: “A Década cubista (…), o surrealismo, o dadaísmo (…)” FORAM GRANDES MOVIMENTOS REVOLUCIONÁRIOS, COM NOME PRÓPRIO, com NOVAS ideologias (não faziam, digamos que, negações do que queriam atacar, tinham ideias próprias, o que infelizmente não acontece com movimentos “anti-…”).


*Lamento o tamanho do texto, mas uma pessoa quando quer comentar algo, deve ler e pensar antes de falar, como, ao que parece fez o Pajó. E certamente mudarás de hábitos e lerás este comentário de início a fim. (Não leias meias frases, ficas com uma ideia errada do texto.) ;)


Lembranças,

(Por ti “carinhosamente” apelidada)

Senhora maravilha

Cóbu disse...
10 de setembro de 2009 às 14:56  

revolucionários? ideias próprias?

desisto

Anónimo disse...
10 de setembro de 2009 às 16:03  

Sim, é melhor desistires. Também não tens outro remédio, não é?

Anónimo disse...
10 de setembro de 2009 às 16:21  

Acho piada nesta gente que cria blogs para falar mal mas depois não gostam quando lhes respondem. Dá pra ver o género…

Anónimo disse...
10 de setembro de 2009 às 16:33  

Pessoal, os fusíveis do Cóbu queimaram.

Anónimo disse...
10 de setembro de 2009 às 16:39  

Oh, que pena!!!!!!!!!

Juiz de Bancada disse...
10 de setembro de 2009 às 17:51  

1-0 Ganha a Senhora Maravilha!!!

Anónimo disse...
10 de setembro de 2009 às 18:13  

Ganha? Em que modalidade?

Juiz de Bancada disse...
10 de setembro de 2009 às 18:33  

Vence na modalidade "Inteligência e Expressividade".
Recomendo ao Cóbu o exercício intelectual de contar até dez aquando do seu estado de fúria.

Flávia disse...
10 de setembro de 2009 às 22:33  

O Cóbu, deve-se achar o senhor esperteza, pois, eu sou fã dos xutos.
É muita dor de cotobelo não?
Pois, bem me parece.
Se os xutos vos encomodam, opáh temos pena.
Este blog antixutos é uma treta de quem não tem nada para fazer, que não tem vida própria, então passa a vida a criticar os outros e o trabalho deles.
Se tens assim tão inveja e queres ser como eles, tenta...
...dúvido que consigas alguma coisa.
Porque decerteza o teu grupo nunca vai chegar aos pés dos xutos.
E só mais uma coisa :
- Se depender de mim e de muita gente, os xutos chegaram aos 30 anos e vão chegar a muito mais ;D
Tantas bandas gostavam de chegar onde eles chegaram.
Como a senhora maravilha refere ali em cima " Vai mas é trabalhar", concordo com ela.
Se não tens vida propria arranja uma e deixa os xutos em paz.
Xutos & Pontapés (os maiores sem dúvida)

Anónimo disse...
11 de setembro de 2009 às 10:06  

Só umas achegas: a articulação entre o braço e o antebraço chama-se cotoVelo.
O verbo é: incomodar, e não encomodar.
Escreve-se: de certeza, e não decerteza.

Anónimo disse...
11 de setembro de 2009 às 11:28  

Também querem dar aulas? O que vocês precisam todos é pessoas como a Sra Maravilha que pos logo o cobu no lugar ou então como o anónimo do outro dia que não teve medo de responder e ainda se fartou de gozar com o pajo.
Vocês não valem mesmo nada, desocupados! Vão trabalhar.

Ana disse...
11 de setembro de 2009 às 12:59  

Caríssimos,

Nunca pensei que isto chegaria a este porto. Mas já que chegou resta-me dizer duas coisas:

Em primeiro, para o Sr. Cóbu, lamento imenso que desista assim das suas perspectivas, mas como todos já percebemos a sua área é história e não português (ou pelo menos em argumentação passou “a rasca”), mas, com o seu comentário de “revolucionários? ideias próprias?”, deixa-me profundamente desiludida… Quer-se dizer, nem parece seu…

Em segundo, a todos que gostam ou simpatizem com Xutos, continuam a defender aquilo em que acreditam, mas deixo-vos um apelo, não desçam ao nível que eles querem, porque o único objectivo deste site, não é dizer mal do Xutos, mas sim, tentar irritar sensibilidades para que possam depois nos chamarem de ignorantes, burros, analfabetos (…).

* Já agora, escrevam os V/nomes.

Lembranças,

Ana "Srª Maravilha"

Cóbu disse...
11 de setembro de 2009 às 14:36  

É claro que desisto de vocês. Gastar tempo a responder a ignorantes ressabiados que vêm para aqui querer atenção? P'amor de Deus!

Adoro uma boa conversa com pessoas com dois dedos de testa, que articulam ideias e possuem cultura suficiente para não dizer coisas como "[o dadaísmo e o surrealismo] FORAM GRANDES MOVIMENTOS REVOLUCIONÁRIOS" ou "porque tudo o que é anti seja lá o que for, são sempre movimentos sem cérebro".

Vale a pena discutir com gente assim? È o mesmo que discutir religião com um talibã! Ou futebol com um benfiquista! Não vale a pena, ou se vale eu não tenho paciência. Não ma merecem.


PS: A minha área não é História nem Português, mas tanto em termos musicais como outros gosto de olhar para outras coisas e não me limitar a uma banda de... senhores idosos em palco a fazer figuras decadentes.
PS2: Mas a tua não é sem dúvida Português com a quantidade de erros ortográficos que dás.



Bem haja.

DO teu, para sempre às ordens,

Cóbu

Anónimo disse...
11 de setembro de 2009 às 15:23  

Então a Senhora Maravilha não possui cultura suficiente para conversar contigo? Oh esperteza das espertezas, será preciso explicar-te que Revolucionário se pode traduzir por algo inovador, que leva a uma transformação? Se o dadaísmo e o surrealismo não constituíram uma revolução na literatura, pintura e artes em geral, não sei o que fizeram – mas tu hás-de explicar, OK?

Outra frase que acabaste de tornar célebre: “È o mesmo que discutir religião com um talibã! “ Então se não se partilhar das mesmas crenças que tu já não se pode discutir o tema religião contigo?

Resumindo, ou se tem a tua opinião ou estamos errados. Por isso és capaz de ter razão, não vale a pena discutir com gente assim como tu.

Mas devo dizer-te que quem em primeira instância quem quis dar nas vistas não foi nenhum comentador deste blog mas sim os seus autores. Se acham que têm coragem para aguentar, então força, continuem, mas não se admirem se não gostarem das respostas que por aqui vão aparecendo.

Fica bem e para a próxima vez pensa melhor antes de escrever.

Assinado: Anónimo dos textos longos

Cóbu disse...
11 de setembro de 2009 às 15:55  

Mas eu adoro as vossas respostas, não me obriguem é a ter de vos responder e aturar com explicações só porque vocês querem, já andaram na escolinha para isso. E, mais uma vez digo, não tenho pachorra para tanto.

Quanto à questão da revolução esse é o teu conceito dela, não é minimamente o académico. Portanto continuamos na mesma, com a diferença que agora temos uma sra e um sr maravilha dos textos longos. Dá quase um romance (no sentido académico e não no teu! ;) ).

PS: Cumprimentos para ti do taxista de alvaiázere.

Anónimo disse...
11 de setembro de 2009 às 16:03  

Como sempre, uma resposta o mais evasiva possível. Nada a que já não nos tivesses habituado (sempre que não estás à altura, ah e tal... não há pachorra...)

Por favor, diz ao teu primo taxista que te pedi para retribuires os cumprimentos

Assinado: O tal Sr (agora também maravilha) dos textos longos.

Anónimo disse...
11 de setembro de 2009 às 16:39  

Isto está a ficar dramático. Ultimamente os 2 Papagaios de Janela têm-se engasgado.

Juiz de Bancada disse...
11 de setembro de 2009 às 16:39  

2-0 Ganham os Senhores Maravilha!!!

Mané disse...
11 de setembro de 2009 às 16:52  

Deixem lá o pobre do Cóbu em paz. Dêem-lhe algumas horas para se concentrar e conseguir escrever um texto para publicar na próxima madrugada. Caramba, assim também não vale… sempre a quererem que o rapaz explique o significado dos vocábulos que escreve… não há paciência para tanto…

Anónimo disse...
11 de setembro de 2009 às 17:20  

Significados:

Fãs de Xutos = Acéfalos

Anónimo disse...
11 de setembro de 2009 às 17:32  

E que tal esta?

Cóbu e Pajó = Mentecaptos

Pajó disse...
11 de setembro de 2009 às 19:48  

Não querendo fazer disto um tag team vs. Zulmira do Textos longos tenho o seguinte para dizer:



Revolução (latim revolutio, -onis)
s. f.

(...)

7. Mudança brusca e violenta na estrutura económica, social ou política dum Estado: A Revolução Francesa.
8. Reforma, mudança completa.
9. Perturbação moral, indignação, agitação.
10. Náusea, repulsa, nojo.
11. Modificação em qualquer ramo do pensamento humano: Revolução literária.

Quanto ao caracterizares revolução como transformação dos pontos 8-10 fica já arrumada.

Quando acusa o Cobu de dar respostas vagas, tive a trabalheira de ler o nosso tête-à-tête e tem resmas de respostas demagógicas e outras em que nem te digas a tocar no assunto (coincidência ou não são aquelas mais difíceis de responder). Mais, vem acusar-nos de intolerância...você não admites que 1- Não gostemos de Xutos, 2- Que exultemos esse desgosto, 3- Que este blog exista

Segundo sei temos tanto direito a dizer o que não gostamos como vossa excelência a discordar...a diferença é que tu o fazes de má fé e em tom provocatório.

E outra coisa. Desde quando é ilegítimo apregoar e defender o fim do quer que seja? Lá por ser contemporâneo e aceite na generalidade não significa que esteja certo. Não se podia ser anti-esclavagismo ou isso é um "movimento sem cérebro"? Não se pode comunicar um desagrado quanto ao facto de ser IMPOSSÍVEL ignorar algo como os Xutos por nos ser imposto constantemente em tudo o que é meio de comunicação social ou isso é inveja? E explique-me sua eminência como é que dois tipos que reservam a sua identidade andam à procura de "protagonismo"?

É a ultima vez que te respondo em relação a este tema porque já sei que vem daí outro salmo e daqui a nada isto parece um encontro de tipos de gola alta, cachimbada, whiskey e óculos de massa no Braço de Prata. Eles já tiveram problemas que cheguem com o Tim e com o Louçã.

Ah e outra coisa, para o tipo do marcador não se esqueça de o actualizar.

Ps. Adorei a forma com tenta juntar o rebanhinho em seu redor aconselhando-os a ter mais cuidado nas respostas. Foi muito fofinho......e tremendamente pedante.

Ana ("Srª Maravilha") disse...
11 de setembro de 2009 às 20:28  

Oh pérola,

Uma vez que andamos por cá a escrever romances e não quero que te sintas triste, decidi descer um pouquito ao teu nível para que possas realizar a difícil tarefa de me compreenderes, já que, ao contrário de sua Exª, eu gosto de trocar pontos de vista (dizem que isso nos enriquece e eu gosto de evoluir).

Lamento a desilusão, mas tiveste um comentário asnático. Com alguma probabilidade, o teu acesso à vida académica, deve-se ficar pela parte boémia. Aliás não sei onde encontraste os erros ortográficos.

Dou notícias em outra parte, para que não canses a vistinha, nem percas a tua paciência.

Lembranças

Ana ("Srª Maravilha") disse...
11 de setembro de 2009 às 20:51  

Sr. Pajó,

Em primeiro quando falo, falo por mim e identifico-me. Aliás adorei o nome “Srª Maravilha”, embora se reparares antes de tal encontrarás o meu nome. Se leres só o que escrevo verás que metade do teu texto (que tive o cuidado de ler, não faço como o Cóbu) deixa de ter sentido.

Mais uma vez, aconselho a ler os meus comentários que não são muitos. E logo no primeiro digo: “E perguntam-me, porque é que vieste aqui então? Simplesmente, porque todos temos opiniões e a riqueza deste mundo está na diversidade.”

Confesso que acho piada a este blogue, faz-me rir. Por isso aqui venho e deixo o meu contributo, para que vossas excelências não se fiquem com uma perspectiva apenas e avancemos na dita diversidade.

Voltando a parte da revolução não seria necessário o dicionário, uma vez que segundo o Cóbu estamos a falar em sentido académico. E virando o disco e tocando o mesmo, todas as revoluções revoltas ou movimentos revolucionário referidos queriam mudança e não só contrariar ou fazer a negação porque não gostavam de quem queriam atacar. Era superior a um ódio mesquinho e por isso organizavam-se de forma inteligente.

Lembranças

Juiz de Bancada disse...
11 de setembro de 2009 às 22:01  

Cobú bateu no fundo agora!
3-0 para os Maravilhas.
A partir daqui a goleada começa a tornar-se evidente..."é sempre a perder" para as bandas dos amigos guerrilheiros deste blogue, vejamos:

Consequência do fracasso de uma "Revolução":

"Outra necessidade que há para que uma revolução se torne bem caracterizada é o sucesso do movimento revolucionário. Caso contrário apenas poderiamos considerar-lo como tentativa de revolução, ou uma revolução sufocada"; from wikipedia

É o que acontece com este blogue, porque são mais os que mais idolatram fanaticamente do que os que odeiam.

Ora bem,
Tenho a dizer que sou "obrigado" a ouvir xutos desde há 30 anos na rádio, vi concertos deles porque não havia mais nada pra fazer na pacatez da terra, posso dizer que quase detesto xutos por causa das letras.
Vai-se ouvindo uma musiquinha apenas pelo som produzido e para quem gosta de rock terei de admitir que tocam afinados (pelo menos isso), elevando eu aqui a capacidade do Cabeleira em tocar guitarra tão bem, e a energia contagiante do Calú que não se cansa e anima qualquer triste mortal, quanto aos restantes elementos, na minha opinião, não fazem falta nenhuma, penso que sem eles a banda seria melhor pois apareceria sempre alguém que cantasse melhor que o sapinho Tim, ou que tocasse melhor guitarra e fizesse menos cenas em palco que o Zé Pedro...não seria difícil arranjar melhor!

Não é por causa das letras das musicas do tipo poesia popular-decadente que, de facto, são uma catástrofe continuada de não sei quês sem nexo e de interrogações ou conselhos para pessoas que alguma vez sentiram algo parecido com marginalização ou com as continuadas dificuldades do "fim do mês" ou do dia de "s. receber" ser uma alegria de "famélicos", que é o caso da maioria dos portugueses e é por isso que, pessoas adultas, ainda continuam a ouvir, misturada com alguma recordação nostálgica dos tempos passados com ex-namoradas e amigos em acampamentos selvagens a ouvir xutos no rádio portátil;

Quanto aos mais novos ouvirem os xutos, penso que ainda não conhecem a verdadeira música, pois pouco mais sabem que hip-hop, penso que isto de gostarem dos xutos é uma tábua trampolim de cada um para poder licenciar-se a ouvir outros géneros ou outras bandas rock mais consistentes.

Apesar de não gostar, admiro outra qualidade, a escolha natural em cantarem em Português, pois não entraram na parvalheira cena de tentar cantar na outra língua, apesar de as fracas letras serem facilmente traduzíveis para Inglês.

Para terminar deixo um recado ao povo: Detestando desprezivelmente ou adorando fanaticamente não deixem que vos façam pensar da forma que não seja a vossa.

Anónimo disse...
11 de setembro de 2009 às 23:44  

E depois o Pajó é que está em baixo de forma.

GRANDE REVIRAVOLTA NO MARCADOR

Pajó disse...
11 de setembro de 2009 às 23:50  

Nunca te ensinaram que o wikipedia não é uma boa fonte?

Basta ires à página dos Xutos no Wiki e mesmo no fim percebes como é fácil editar os conteúdos...

:)

Anónimo disse...
12 de setembro de 2009 às 00:28  

Ka lol...Pajó?? então nem parece teu, rapaz!...
Nunca te disseram que a wikipédia elimina os conteúdos sem nexo?

João disse...
12 de setembro de 2009 às 01:05  

O dadaísmo explica muito bem os xutos: não são nada...

Tilu disse...
12 de setembro de 2009 às 01:54  

"vi concertos deles porque não havia mais nada pra fazer na pacatez da terra"

Acho que contar as estrelas seria mais prolífico e divertido.