"Ainda acha que a crítica musical em Portugal é uma merda?Sim. Será por isso que a crítica é tão unânime em relação aos Xutos? N tem outra hipótese." ZéPedro

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Da inveja da riqueza dos outros

Nesses termos sou bastante calvinista, cada um merece renumeração de acordo com o seu esforço. Cabal e inequívoco.

Agora o joguete de marionetas para obter sensacionalismo e mediatismo gratuito por afrontar José Sócrates (Sem eira....letra da música, acusação de não tocar nas rádios, peça do dominó) e depois vender esse pseudo-inconformismo por uma actuação do Zé Pedro (Não foi a banda toda por causa de compromissos assumidos previamente) na rentrée política do PS é fazer passar as pessoas por parvos e ignorantes. Talvez tenham razão....não é uma pala, talvez sejam todos cegos, surdos e mudos.

Ps. Tenho-me divertido imenso com os esboços de resposta que tem havido quanto a este facto. Insultos e "Os Xutos são os maiores"....tá tudo dito.

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2 comentários:

Anónimo disse...
28 de agosto de 2009 às 16:12  

Pajó e Cóbu,
Este blog é o máximo. Foi uma aposta ganha. Continuem no mesmo tom, pois a malta precisa da vossa perspicácia e apurado sentido de humor.
Obrigado também aos xutistas por existirem, pois apesar de já não terem argumentos (provavelmente devido a muito xuto e pontapé já perderam o tino e não conseguem fazer melhor) já me proporcionaram verdadeiros momentos de boa disposição.

Anónimo disse...
28 de agosto de 2009 às 17:19  

-O tema “Sem eira nem beira” poderia ter tido algum significado se os seus autores não tivessem “arrepiado caminho”. Mas os meninos queridos da música portuguesa de vez em quando gostam de meter os dedos pelos olhos do público. Fizeram uma cantiguita, ah e tal vamos gravar isto e logo se vê no que dá. Se resultar bem, ficamos com os louros, caso contrário arranjamos uma desculpazita e safamo-nos.
Porém, deviam ter acertado as agulhas para que todos comentassem o assunto da mesma forma. Mas não… como grupo unido que são (e 30 anos é muito tempo), era o Tim a dizer uma coisa, o Zé Pedro a dizer outra, blá, blá, blá…e cada um por si… ah pois, sempre fui interventivo; ah pois, mas o que nós queríamos dizer não era bem isso; ah pois, saiu engenheiro mas poderia ter saído doutor;, ah pois, a letra foi acabada em estúdio; e mais blá, blá, blá…
É o que dá fazerem as coisas em cima do joelho. E fazem-nas porque sabem que hoje em dia já é tudo favas contadas. De um momento para o outro quase adquiriram o estatuto de heróis nacionais e, verdade seja dita, este é o ano em que os xutos estão na moda e toca a aproveitá-la que para o ano não sabemos com o que se pode contar...