"Ainda acha que a crítica musical em Portugal é uma merda?Sim. Será por isso que a crítica é tão unânime em relação aos Xutos? N tem outra hipótese." ZéPedro

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Da inveja (Repost)

É recorrente nos comentários dos nossos visitantes serem deixados um chorrilho de diferentes dizeres pouco ortodoxos nunca se esquecendo, no entanto, de proclamar a nossa inveja para com os Xutos & Pontapés.

Meus amigos, invejar é "pretender ser como", "querer igualar e não conseguir". Vocês acham mesmo que queríamos ser como o João Cabeleira? Como o Tim? Quer dizer, nós odiamos essa gente... mas queríamos era ser como eles. Muito lógico.

Por outro lado presumem que somos (ou gostaríamos de ser, whatEver) músicos. Oh pa... não é preciso (querer) ser músico para se detestar Xutos, basta ter-se amor à audição e à visão! E um bocadinho de bom gosto (a sério que não é preciso muito, conheço grandes bestas que detestam Xutos).

De certo modo dizerem que invejamos os Xutos só porque deles não gostamos e fazemos questão de o expressar publicamente (dando assim voz a tantos milhares de portugueses) não passa de uma piada a que nunca conseguimos deixar de achar graça. Com ela têm, aliás, mesmo muita piada. Obrigado. Invejamo-vos por isso...

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12 comentários:

Anónimo disse...
24 de abril de 2009 às 22:54  

inveja

s. f.
1. Desgosto pelo bem alheio.
2. Desejo de possuir o que outro tem (acompanhado de ódio pelo possuidor).

http://www.priberam.pt

AHA! TÁ TUDO DITO!

Cóbu disse...
25 de abril de 2009 às 01:01  

Tudo...?

Anónimo disse...
27 de abril de 2009 às 16:09  

Das Fúrias infernais foi sempre a Inveja
No mundo a mais fatal e a mais medonha,
Pois faz dos bens dos outros a peçonha
Com que a si mesma se envenena e peja.

Com ira e com furor, raivosa, arqueja,
Com vinganças, traições, com ódios sonha.
Onde quer que se encoste e os olhos ponha,
Tragar as ditas dos mortais deseja.

Mãe dos males fatais à Sociedade,
Vidas, honras destrói, cismas fomenta,
Nutrindo n'alma as serpes da Maldade.

O próprio coração que come a alenta,
Vive afogada em ondas de ansiedade,
Da frenética raiva se alimenta.

Francisco Joaquim Bingre, in 'Sonetos'

Anónimo disse...
28 de abril de 2009 às 11:03  

eu tb conheço duas grandes vestas que não gostam de xutos...

o cóbu e o pajó

Anónimo disse...
30 de abril de 2009 às 12:37  

cóbu e pajó não deixem morrer este fantástico blog!!!

Anónimo disse...
21 de novembro de 2009 às 13:44  

Tenho lido os vossos post e infelizmente o vosso blog não transmite a essência do nome “Movimento Anti-Xutos”.
Os sentimentos aqui presentes são de ódio. Que não gostem dos Xutos pela suas características musicais, pela mensagem que têm vindo a transmitir ao longo destes anos, é vos totalmente licito. Gostos, tal como os sentimentos não se escolhem. No entanto a mensagem que transmitem é uma mensagem frustrada por alguma razão que não está patente no blog. Não vou divagar nem adjectivar o sentimento “ódio” porque parto do principio de que somos pessoas inteligentes.
O mundo é feito de discórdias que são saudáveis se tiverem coerência. Este bolg poderia ser saudável mas infelizmente não apresenta argumentos coerentes, parece-me muito infantil – por favor criticar os nomes dos membros dos Xutos… isto é o quê?
Há uns anos atrás, um músico de uma banda desconhecida, em conserva confessou-me que os Xutos lhe tinham arruinado a carreira nos anos 80. Ele tinha argumentos, mas vocês…
A culpa de eu gostar de xutos é dos “Onda Choc”, desde 1986 que a minha banda portuguesa favorita é Xutos e Pontapés, mas não quer dizer com isto que não leia ou considere opiniões diferentes.
Gostava que fossem mais claros, objectivos, coerentes e maduros. Expressem a vossa opinião com base em argumentos.

Ana Madeira

Pajó disse...
22 de novembro de 2009 às 23:17  

Cara Ana,

Folgo receber o seu comentário.

Infiro que apenas recentemente se tenha exposto a este blog tenho, por isso, todo o gosto em transmitir-lhe a política editorial deste blog.

Temos um objectivo único mas exploramos várias formas para o atingir. Um deles já teve a delicadeza de identificar - a sátira.

Mais ou menos infantil, é-nos irrelevante. A componente humorística resulta naturalmente de um gosto assumido pelo non sense embora considero que a maioria dos acompanhantes deste blog discorde de si. São opiniões, a minha e a sua, valem o que valem.

Uma outra forma de exposição do nosso assumido ódio é pela descrição de comportamentos que consideramos lamentáveis. Seja pela fraquissima produção musical, letras e atitude perante os fãs.

De novo, agradeço o seu contributo e esperamos por mais...

Anónimo disse...
23 de novembro de 2009 às 00:14  

Obrigada pela V. breve resposta.
Com ela considero que expressam mal o objectivo do blog. Sátira é uma técnica que poucos têm o dom de utilizar, que baseia-se na subtileza e ironia das palavras para expressar uma opinião sobre um determinado tema. Pelo que vejo e leio, o V. blog tenta demonstrar uma frustração que se esconde através da palavra ódio.
Tal como disse “São opiniões, a minha e a sua, valem o que valem”.
Durante alguns anos, questionei-me sobre alguns pontos dos quais os Xutos e Pontapés tinham a capacidade de me irritar (se por um lado gostava das musicas por outros aqueles pontos…). Fiz questão de pensar, ler, partilhar as minhas dúvidas, até encontrar um consenso sobre o assunto.
Hoje gosto muito dos Xutos e Pontapés e consigo perceber muito bem os pontos que discordava.
Se me permitem a pertinência, aconselho-vos a fazer o mesmo. Não por odiarem a banda (porque isso é um direito que vos assiste) mas porque o sentimento de ódio é consumível, não nos deixa estar em paz. Sejam honestos com as pessoas que lêem este blog, o ódio não surge só porque não gostam deles musicalmente. É nítido o tom ressabiado das palavras. Será que têm a coragem de me responder: Qual foi a atitude menos correcta que os Xutos tiveram convosco (criadores do blog) directamente?
Por último, leiam A Esterilidade do Ódio – Eça de Queiroz. Acho que vos ia ajudar a perceber a filosofia para palavra.
Boa sorte.
Ana Madeira

Pajó disse...
23 de novembro de 2009 às 00:28  
Este comentário foi removido pelo autor.
Pajó disse...
23 de novembro de 2009 às 00:29  

Ana,

Nem eu nem o Cobú tivemos qualquer tipo de relacionamento com qualquer membro dos XPs.

O nosso ódio resulta de nada mais a não ser pelo nosso nojo (no sentido sociólogo) pela recompensa dada à mediocridade de uma banda sobreavaliada em todos os sentidos cujo propósito e sentido existencial se extinguiu há muito.

Não temos qualquer tipo de agenda persecutória a qualquer membro da banda mas sim a esta como um todo e estritamente em termos de produção artística.

Não gostamos e não compreendemos porque ainda se gosta e, como tal, decidimos explorar um conjunto de argumentos que consideramos válidos e razoáveis.

Estes estão espalhados pelo blog pelo que estamos a ter o cuidado de os destacar republicando aqueles que consideramos fieis à linha editorial que lhe descrevi anteriormente.

Gostaríamos que fosse um pouco paciente e que "folheasse" o mesmo para os encontrar ou então que espere "estoicamente" pela sua republicação.

Cumprimentos,

Pajó

Anónimo disse...
25 de novembro de 2009 às 13:53  

Pajó
Lava-me essa boca porca antes de falares.
Maricada de merda...

Anónimo disse...
25 de novembro de 2009 às 14:56  

Maricada e grande paneleirajem