"Ainda acha que a crítica musical em Portugal é uma merda?Sim. Será por isso que a crítica é tão unânime em relação aos Xutos? N tem outra hipótese." ZéPedro

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Este vai-me dar gozo (Repost)

Zé Pedro, guitarrista dos Xutos, avança com surpresa: "Parece um complô contra o tema, ou uma espécie de exclusão por poder ferir susceptibilidades. Acho estranho. Parece-me que a música podia ter sido aproveitada como notícia e transformar-se num hipe de rádio", afirma. O músico diz manifestar-se contra o sistema de playlists, mas não critica nenhuma rádio por optar ou não por passar um tema dos Xutos. "Compreendo que, estando esta música a ferver, na boca de toda a gente, as direcções das rádios possam ter preferido não a passar por estar em cima da mesa como uma canção de contestação", adianta Zé Pedro, frisando que para os Xutos o sucesso da música é claro. Durante os concertos da banda, o tema é o que tem provocado maior vibração junto do público, aquele com que as pessoas mais se identificam, e a sua procura na Internet tem ultrapassado todas as expectativas. "Sentimo-nos compensados, portanto", afirma o guitarrista

in Expresso


E a feira da auto-mutilação continua. O Sr.Pedro continua a tentar racionalizar o porque não toca quando devia considerar o porquê de continuarem a tocar. Parece desconhecer como funcionam os media em Portugal. Com reconhecida presunção passo a explicar.

As rádios, como as TVs, vivem de publicidade. Orientam a sua programação em torno de 3 pilares: Informação, locução e música. Procuram cativar segmentos: por isso a Antena 3 e a MegaFm são mais jovens e tocam música mais comercial, RR transmite as missas e o RCP vai à procura dos baby boomers. Até aí tudo certo, certo?


A música que estas decidem tocar é por demais decisiva para manter os seus ouvientes. Nós temos pouquíssima tolerância para músicas que não gostamos (pricipalmente com engarrafamento) com botão de procura de frequência está ali tão perto.

Por isso a razão é muito simples Sr. Pedro: O vosso terceiro single (e pensar que o primeiro saíu há coisa de um mês) sucks, sucka mais que o novo programa da Sic. Ouvir o refrão do "Sem eira, nem beira" é um exercício de masoquismo involuntário apenas comparável com o visionamento do Guilherme Leite a fazer caretas para sinalizar que as anedotas acabaram no "Malucos do Riso" ou ver a Diana Chaves a apresentar o quer que seja. Tem a riqueza musical do Kursk naufragado e a qualidade prosaica de uma "caixa" a pedir confirmação de preços no Lidl.

O que eu dava para ouvir "Tim à caixa 5".

Quanto ao que o Sr.Pedro diz relativamente à aceitação da música.....os fãs de Xutos são aqueles arautos musicais que conhecemos e com os copos então é luvazinha. Escorrega que nem ginjas. Quase que imagino "Ehhhh.....é a música do Sócrates".

Se se preocupassem mais em prove us wrong em vez de andarem a fazer habilidades publicitárias...eles até quereriam, acredito que sim, mais o suminho já se foi todo e nem com palheta o conseguem sugar.


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7 comentários:

Anónimo disse...
4 de junho de 2009 às 00:05  

antes de falarem no SR ZÉ PEDRO lavem a boca antes ou antes as porcas das vossas mãos...

General Custer disse...
26 de dezembro de 2009 às 14:04  

"O que eu dava para ouvir "Tim à caixa 5".

Davas o pacote?

Almirante Retsuc disse...
27 de dezembro de 2009 às 13:37  

Dava o pacote e ainda mais cinco cêntimos.

Anónimo disse...
28 de dezembro de 2009 às 21:53  

E que tal iniciarem 2010 a ver um concerto dos Xutos?

Pajó disse...
29 de dezembro de 2009 às 12:41  

Epá........não.

nuncadigasnão disse...
29 de dezembro de 2009 às 16:48  

Fizeste figas, Pajó?

Anónimo disse...
30 de dezembro de 2009 às 19:22  

Pelo menos o Pajó fez um comentário. E o Cobu, ta de férias prolongadas?